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26 julho 2023

China Silencia Sobre Destino de Ministro Deposto e Exclui Seus Rastros Oficiais

 Mudanças surpreendentes na liderança chinesa: onde está Qin Gang?

Há cerca de cinco semanas, o cenário político mundial foi palco de um encontro de alto risco entre o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Pequim. No entanto, buscas no site oficial do Ministério das Relações Exteriores da China revelam que qualquer menção a este evento histórico, bem como a todas as atividades de Qin, foi apagada, deixando os curiosos desapontados.

Na última terça-feira, 25, houve uma inesperada mudança de liderança, e Qin foi abruptamente substituído por seu antecessor, Wang Yi. A remoção repentina de Qin, endossada por um órgão significativo dentro do parlamento chinês, surgiu após semanas de dúvidas e especulações sobre o paradeiro de Qin, que havia desaparecido dos olhos do público no final de junho sem explicação aparente.

O mais recente desenvolvimento nessa saga – a substituição de Qin por Wang e o apagamento total de Qin dos registros – serve apenas para aumentar a intriga. Os motivos da remoção de Qin, seu paradeiro e seu futuro como membro do Partido Comunista da China permanecem um mistério.

Este episódio ilustra a conhecida falta de transparência do sistema político chinês, que só se tornou mais opaco sob a liderança de Xi Jinping. Como aponta Yun Sun, diretor do Programa China no think tank Stimson Center, com sede em Washington, “A falta de transparência já é um problema bem conhecido da burocracia chinesa. E as decisões são boas até que não sejam. E quando não são, isso geralmente cria problemas muito maiores para o sistema”.

A saída de Qin, que era amplamente visto como um conselheiro de confiança de Xi e uma das autoridades mais reconhecidas da China, tem consequências potencialmente danosas para a imagem da China no cenário mundial. À medida que a China procura apresentar sua liderança como uma alternativa viável à do Ocidente, a remoção de Qin apenas reforça a percepção de que o Partido Comunista é um parceiro diplomático opaco e não confiável.

A nomeação de Qin para o cargo de ministro das Relações Exteriores no ano passado, em detrimento de candidatos mais experientes, foi vista como um sinal de profunda confiança de Xi, que consolidou o poder no último ano ao entrar em um terceiro mandato. Como a diretora-gerente do Programa Indo-Pacífico da German Marshall Fund, Bonnie Glaser, observa: “Qin é seu protegido e, portanto, isso necessariamente refletirá mal em Xi. No entanto, isso não significa que este episódio representará um desafio ao seu poder”.

A notícia da troca de liderança provocou ação imediata do aparato de controle de informações da China, e as hashtags de mídia social relacionadas à remoção de Qin foram rapidamente censuradas no popular aplicativo chinês Weibo. Enquanto isso, a hashtag sobre a nomeação de Wang permaneceu ativa, mas apenas com postagens de contas verificadas, principalmente da mídia estatal ou de agências governamentais.

A substituição de Qin ocorre em um momento delicado para as relações internacionais da China. Pequim está tentando estabilizar relações turbulentas com os Estados Unidos e reconquistar a confiança da Europa, que se tornou cada vez mais cética em relação aos laços da China com a Rússia, dada a recente invasão à Ucrânia.

Agora, a política externa da China está novamente nas mãos de Wang, um veterano que ocupou o cargo de 2013 a 2022. Isso sugere, como aponta Victor Shih, diretor do 21st Century China Center da Universidade da Califórnia, que a liderança optou por uma "opção segura e um par de mãos firmes", sinalizando a incerteza em torno do que realmente aconteceu com Qin Gang. 


Por enquanto, só podemos especular sobre o futuro de Qin e o impacto dessa mudança na política internacional da China. A verdade, seja qual for, é algo que apenas o tempo poderá revelar.

11 abril 2022

Governador libera o uso de máscara em toda a Bahia, exceto no interior das unidades de saúde


Através de sua página na rede social Twiter, governador da Bahia, Rui Costa anunciou, nesta segunda-feira (11), que, estará assinando ainda hoje o decreto liberando o uso de máscaras também em ambientes fechados, em todo o estado. A obrigação do uso ainda permanecerá no interior das unidades de saúde.

Conforme publicação, Rui justificou a liberação com a redução do número de casos ativos de covid-19 na Bahia, e afirmou que “alcançamos menos de 100 pessoas em leitos de UTI e menos 1.000 casos ativos”. Veja abaixo o post publicado no Twiter:



27 março 2014

Polícia Militar Entra Em Greve No Maranhão

Centenas de Policiais Militares reunidos, fizeram assembleia geral na noite dessa quarta-feira (26) e decidiram decretar greve geral no estado do Maranhão.
A insatisfação com o Governo Roseana Sarney foi por conta de um acordo não cumprido da governadora feito com a categoria em 2011.
Segundo o comando de greve, falta o básico para a categoria, desde fardamento até armamento para os policiais.
Com menor efetivo de policial do país, o Maranhão sofre agora com mais uma greve dos policiais. É a segunda no governo de Roseana Sarney. Em entrevista, Coronel Melo (recém-demitido do Comando da Polícia Militar, após tecer críticas ao governo) afirmou que a contra-partida apresentada pelo governo às reivindicações dos militares não atenderam ao que a categoria precisa.
A decisão foi tomada após diversas assembleias e manifestações para provocar a sensibilidade do governo Roseana. Após 3 anos sem nenhum sinal positivo, os PMs param novamente. “O movimento foi decidido por todas as assembleias, de todo o estado, reunidos em São Luís na noite de hoje. O movimento não tem dono, é da categoria,” afirmou Melo. Após assembleia geral, alguns policiais militares do Maranhão decidiram, na noite desta quarta-feira (26), ficar alojados no estacionamento da Câmara de Vereadores de São Luís, em protesto por reajuste salarial de 12%, carga horária de 40 horas semanais, aplicação do código de ética e livre promoção. Em Caxias , Bacabal e em Imperatriz, os policiais Militares também paralisaram as atividades.
De acordo com os manifestantes - que pediram para não serem identificados – os PMs estariam em greve por tempo indeterminado.
O Comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) negou qualquer paralisação de atividades. “Trata-se de uma briga política. Isso não é para reivindicar melhorias salariais, já que o governo já as garantiu. Esses que estão concentrados lá [na Câmara] são PMs de folga ou em afastamento médico”, afirmou Coronel João Alfredo Soares de Quadro Nepomuceno, subcomandante da PM.

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Canavieiras: Encapuzados Invadem Residência E Ferem Gravemente Morador do Sócrates Resende
Cigano É Morto Com Vários Tiros Em Eunápolis

O Palácio dos Leões já está cercado e clima é de tensão na Pedro II. Com informações do blog Marrapá.

26 março 2014

Ex-jogador Edilson É Preso Em Salvador


Foi preso na tarde desta quarta-feira (26) o ex-jogador Edílson da Silva Ferreira, o Edílson Capetinha. O ex-atleta e empresário foi detido em cumprimento a dois mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça do Distrito Federal. A prisão foi feita enquanto Edilson passava pela avenida Anita Garibaldi, em Salvador.  A delegada Neide Barreto, coordenadora geral da Polícia Interestadual (Polinter), confirmou a prisão do ex-jogador. “Ele foi preso sim. Não houve resistência. A gente já vem trabalhando e acompanhando o caso desde dezembro do ano passado. Tivemos algumas dificuldades em encontrá-lo nos endereços informados. Através da diligência de hoje, conseguimos agir”, disse a delegada. Os familiares do empresário e ex-atleta, que já passou pela Seleção brasileira e por times como Vitória, Bahia e Corinthians, foram informados sobre prisão. Edilson está detido na sede da Polinter, no Complexo dos Barris. (Informações: Correio)

Ex-Prefeito Diz Ter Sido Subornado Por Cinco Vereadores

O Ex-prefeito Newton Lima, esteve na câmara de vereadores para fazer sua defesa na apreciação das contas, e acabou soltando uma bomba de proporções devastadoras no legislativo ilheense.

No plenário da câmara de vereadores, Newton Lima acusou o vereador James Kosta (PMN), de falar em nome de cinco vereadores, sendo eles Gurita (PP), Nerival (PC do B), Ivo Evangelista (PRB) e Rafael Benevides (PP), para pedir 50 mil reais cada um, para aprovação das contas.

Segundo informações colhidas pelo Blog Agravo, o ex-prefeito gravou a reunião e esteve três vezes na porta da polícia federal para entregar as provas, mas foi aconselhado pelo seu advogado a não entregar naquele momento.

Foto: Jamesson Araújo
 Os vereadores acusados fizeram uso do plenário da câmara para se defenderem das acusações e disseram que vão acionar o ex-prefeito na justiça.


Tentei me defender de alguma forma”, resumiu o ex-prefeito de Ilhéus, Newton Lima, ao deixar, antes da votação, o plenário da Câmara de Vereadores. “Pensei que estivesse fazendo bem a esta Casa (Poder Legislativo) ao denunciar uma pessoa que disse representar um bloco para tentar me subornar”, completou. Nem mesmo a grave denúncia contra vereadores ilheenses, impediu a votação das contas do ex-prefeito, referentes ao exercício de 2011. Newton não ficou para acompanhar. Ao descer as escadas do plenário em direção à praça J.J. Seabra, a reportagem do Jornal Bahia Online tentou conversar com o ex-prefeito. “Já disse tudo. Tá tudo gravado. Não vou falar mais nada”, afirmou.
“Tem problema não. Podem votar o parecer do TCM. Só queria registrar mais uma coisa: o vereador Valmir de Inema ouviu a conversa (mais cedo Valmir negou). O vereador estava próximo quando foi feito o valor do pedido. E ele disse, "tô fora disso. Não vim aqui pra isso”. A reunião foi na residência de Newton Lima.

Integrantes da família asseguram existir uma gravação de vídeo do encontro do ex-prefeito e o vereador James Kosta, que é do PMN.

Foto: Jamesson Araújo

17 março 2014

Bahia Já Sofreu 38 Ataques A Caixa Eletrônicos Em 71 Dias



Trinta e oito explosões – esse é o saldo da violência deixada por quadrilhas de arrombamento de caixa eletrônicos na Bahia, só nestes primeiros 71 dias do ano, segundo o Sindicato dos Bancários do Estado. Isso quer dizer que a cada dois dias um caixa eletrônico é explodido na Bahia. Comparando-se ao mesmo período do ano passsado, é o equivalente a um aumento de 171% nas ocorrências, ou seja, definitivamente viramos alvos da bandidagem. Os dados foram registrados até o dia 12 passado. No ano de 2013, até essa data, 14 foi o número de equipamentos explodidos, as regiões mais afetadas foram o sul e sudoeste do estado, do total de ataques, apenas dois foram registrados na capital do estado. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Euclides Neves, o quantitativo de ocorrências é "super elevado": "É preocupante. Há responsabilidade dos bancos, que investem mais em tecnologia para evitar golpes na internet do que em segurança. Já o governo tem que adotar medidas no controle dos explosivos e investir na inteligência para descobrir as quadrilhas que estão agindo", destacou. 
 
Custo-benefício


Coordenador do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif), o delegado Rusdenil Franco afirmou que não poderia se manifestar sobre os dados do sindicato. "Não posso comentar sem saber qual o fundamento que eles trabalham", disse.

O delegado, no entanto, não informou, até o fechamento desta edição, os números oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Para Franco, a situação geográfica favorece as atividades delituosas e que o “efetivo policial é adequado ao número da população”, e segundo ele “os bandidos procuram onde tem o melhor custo-benefício"

Enquanto o delegado Rusdenil afirma que os bancos estão tomando providências para dificultar a ação dos bandidos, o titular da pasta estadual da SSP, Maurício Barbosa, disse, em reunião do programa Pacto pela Vida, na semana passada, “que as instituições financeiras não estão tomando providências para prevenir as explosões”.
Ainda segundo o secretário, esse tipo de crime começou a ser mais executado na Bahia, a cerca de quatro anos, principalmente devido as facilidades de acesso durante as madrugadas e que 75% dos ataques promovidos no estado, tem a autoria de três ou quatro quadrilhas.
Diante das críticas, a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) informou que já foram investidos cerca de R$ 9 bilhões em dez anos e diz mais "É necessário impedir que os bandidos tenham acesso fácil a explosivos, como vem acontecendo há três anos, e desbaratar quadrilhas com ações de inteligência", ressaltou a entidade nacional. Em outras palavras é um jogando a culpa no outro.

Fonte: A Tarde
 


11 março 2014

Saiba Porque A Polícia Federal Vai Parar Nessa Semana

Nesta semana, nos dias 11, 12 e 13, ocorre mais uma etapa da greve nacional dos agentes, escrivães e papiloscopistas federais. O ponto alto do evento acontece na quarta-feira (12), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde haverá uma passeata com centenas de policiais vindos de todas as partes do país, com enormes elefantes brancos infláveis, que simbolizam a burocracia e a politicagem na Segurança Pública.
A Federação Nacional dos Policiais Federais representa sindicalmente mais de 20 mil policiais federais, e protesta por uma Segurança Pública eficiente, “padrão FIFA”. A entidade denuncia que servidores burocratas, sem experiência operacional em campo, estão sendo indicados por critérios políticos para planejarem e coordenarem a segurança da Copa 2014.

Os agentes federais estão preocupados, pois a cúpula do Governo aparenta estar mal assessorada, sem noção da realidade. Na tomada de decisões, policiais especializados e experientes em campo não são ouvidos. E devido às falhas gerenciais, o que se observa é uma tendência emergencial à militarização, com tanques e fuzis apontados para os brasileiros.

Por conta do amadorismo e pressão do ano eleitoral, a entidade reclama que o verdadeiro trabalho de prevenção não tem sido feito. Os policiais federais criticam o sensacionalismo usado para divulgar estatísticas improdutivas, e para anunciar medidas paliativas, que só surtirão efeito se forem utilizadas para combater tragédias, que podem ser evitadas.

Para os investigadores experientes, acostumados a produzir anonimamente as grandes operações da PF, as maiores fragilidades da Segurança Pública no Brasil estão nas fronteiras e nos aeroportos. E nestas duas frentes o que se observa são falhas graves de gestão, enquanto são gastos milhões em soluções maquiadas “para inglês ver”.
Segundo Jones Borges Leal, presidente da Fenapef, “em todos os aeroportos e unidades de fronteiras brasileiras, sem exceção, não existe uma quantidade suficiente de agentes federais para cuidar do policiamento aeroportuário, de fronteiras e combate ao crime organizado. Em alguns aeroportos não tem nenhum. E infelizmente mais de 250 policiais federais abandonam a profissão todos os anos, pois a carreira tem sido duramente sucateada pelo governo”.

Segundo a federação, a gestão da Polícia Federal é monopolizada por servidores burocratas, e devido à diminuição no número de agentes federais, funções policiais estratégicas são ilegalmente terceirizadas para pessoas sem vínculo estatal, sem formação acadêmica, sem treinamento ou experiência, escolhidas por licitações baseadas no critério menor preço.
Leal adverte, “a porta de entrada de um país é o desembarque dos aeroportos internacionais e as fronteiras. Nestes locais, a análise e a investigação, assim como as técnicas de entrevista, fiscalização e trabalho em equipe com os policiais especializados no combate ao crime organizado são coisas que não podem ser terceirizadas de maneira irresponsável”.

O Governo Federal anunciou que caças estarão em alerta para abater as ameaças durante a Copa. Mas a federação protesta contra o descaso com o policiamento aeroportuário, e abandono de agentes federais treinados e experientes. Afinal, é mais inteligente evitar o embarque de um terrorista, e não ter que abater um voo comercial com 300 passageiros em áreas urbanas.

Enquanto compras milionárias de equipamentos luxuosos são anunciadas como soluções, a Polícia Federal continua em crise, e as fronteiras do país continuam abertas para o tráfico de drogas e armas. Devido à politicagem na Segurança Pública, a sociedade brasileira sofre com o aumento da violência e da criminalidade, que aterrorizam toda a população.

Nos gastos com a Segurança dos Grandes Eventos, o foco deveria ser o investimento permanente nas estruturas das polícias. Porém, devido à péssima gestão, grande parcela será gasta em segurança privada, sem licitação, ou diárias e passagens para os milhares de policiais que vão ser deslocados de suas cidades de origem, onde as populações ficarão mais vulneráveis à criminalidade.

Com a continuidade da greve, novas pesquisas vão detalhar os resultados dos investimentos federais em segurança pública. Enquanto isso, os agentes federais idealizam propostas de emenda à Constituição que buscam a desmilitarização e o profissionalismo na Segurança Pública, através das PEC´s 51, 73 e 361. E a luta para a extinção dos elefantes brancos continua.

10 março 2014

Desvalorizar A Polícia Poderá Nos Custar Muito Caro



Temos uma tendência a preferir o fácil. Abraçamos um lado e passamos a odiar o oposto, e isso parece proliferar nos nossos dias, particularmente nas redes sociais, com as suas verdades pré-prontas. Condenamos com a mesma displicência com que exaltamos. Mas as coisas não são tão simples.
Vivo no Rio desde 1992, e a vinculação entre a polícia e a criminalidade sempre esteve presente, com policiais extorquindo cidadãos, e traficantes atuando como xerifes nas comunidades. Quando Anthony Garotinho foi governador e, depois, secretário de Segurança, essa relação se ampliou. Em sua sentença de condenação a dois anos e meio de prisão, o juiz Marcelo Leonardo Tavares afirma que Garotinho dividia com Álvaro Lins a liderança da quadrilha que corrompia delegados, lavava dinheiro do tráfico, financiava campanhas. Vejam: faz muito pouco tempo, o Rio era um estado onde o ex-governador, então secretário de Segurança, chefiava uma quadrilha cujo segundo nome era o comandante da Polícia Civil, como consta em reportagem da revista “Época” de fevereiro.
Vieram as UPPs, com proposta clara, objetivos explícitos e uma consistente concepção estratégica. Qualquer estudo sobre a criminalidade no Rio vai apontar para o problema do território. O espaço físico da favela, com suas intrincadas vielas nascidas do abandono do poder publico, terminou submetido à criminalidade, favorecendo a formação de um poder paralelo. O que me chamou a atenção no projeto das UPPs foi a concepção estratégica da polícia, que, em vez de sair invadindo morros e atingindo inocentes —e em vez de atirar a esmo, atacando o urgente e esquecendo o essencial —, pela primeira vez partiu de uma ação movida por um plano, um estudo das condições específicas da favela.
O principal objetivo das UPPS é tirar o tráfico dos morros, libertando as comunidades dos traficantes e oferecendo serviços públicos antes inexistentes. Servindo à população e angariando seu apoio, as UPPs poderiam manter o tráfico fora das favelas, e somente assim. Mas essa expulsão não poderia acarretar o risco de uma guerra sangrenta e sem fim, como já vimos acontecer. A inteligência da polícia buscou, então, avisar sobre a invasão. E previu que os traficantes que fugissem se abrigaram em outras favelas, que também seriam pacificadas, até que, sem território, o tráfico se dissolveria, ao menos em sua estrutura organizada. Tudo aconteceu como esperado: em 22 favelas com UPPs, de 2000 a 2012, o número de homicídios caiu 65%. E no asfalto não foi diferente: os homicídios na capital diminuíram em 48%.
Mas, não podemos esquecer, mesmo com essa retomada a polícia do Rio é uma das mais corruptas do país, e a luta estava só começando. A cidade acreditou, se emocionou. E aplaudiu José Mariano Beltrame, recebido como um herói.

O primeiro grande desgaste da polícia nos últimos anos foi com as manifestações. Sem preparo, ela extrapolou, se perdeu, agrediu. Foi acusada de matar o servente de pedreiro Amarildo de Souza na Rocinha, invadiu comunidades, atirando e matando inocentes. Hoje sabemos que os manifestantes também foram violentos. O que não justifica os erros da polícia. Aos poucos, a grande manifestação foi deixando as ruas, e ficou uma massa rala, difusa, que, sem direção, optou pelo imediato: não mais transporte, educação, mas a polícia e seus desmandos. Curiosamente ressurge Anthony Garotinho, candidato ao governo e maior difamador das UPPs, com um forte arsenal de atuação nas redes, arrebanhando adeptos, especialmente entre os que não o conhecem, que não sabem de seu passado: os jovens.
O que me impressiona é ver uma juventude bem intencionada, mas pouco culta, repetindo palavras de Garotinho como se fossem de cidadania e liberdade. Se alguma consciência política e social existisse, nos apressaríamos em fortalecer a transformação da nossa polícia, incentivando a vinda de jovens honestos, corajosos. E expulsando as cobras criadas da criminalidade. Mas nós não queremos a polícia, não nos importamos que o tráfico os mate, ainda jovens. Preferimos o crime, a violência, o medo.

A polícia é uma necessidade, especialmente no Rio, esta cidade sitiada por menores armados, prontos a morrer por uma dose de crack. Desvalorizar a polícia e os resultados das UPPs é um retrocesso que poderá nos custar muito caro.
Por: Viviane Mosé - filósofa e psicanalista
O Globo

09 março 2014

Acidente Impressionante na BR 101


"Só me lembrava de que o veículo capotou várias vezes, depois, não vi mais nada", foi o que disse uma das vítimas de um acidente simplesmente impressionante ocorrido próximo a cidade de Itagimirim, no extremo sul baiano.

Laura Borges Pacheco, 21 anos, viajava de Vila Velha no interior do Espírito Santo, com destino a Ilhéus (BA), em companhia de seu namorado, Renan Moreira, de 22 anos, quando, segundo ele, o veículo em que viajavam um Chevrolet Corsa de cor preta e placa policial MSQ 3991, tentou fazer uma curva há aproximadamente dez quilômetros da cidade de Itagimirim, quando deparou-se com um caminhão que trafegava em sentido contrário que praticava uma ultrapassagem a outro caminhão.

Não tendo outra alternativa , Renan tentou tirar o seu veículo para o acostamento, para não bater de frente, quando perdeu o controle e foi precipitado cerca de 50 m morro abaixo.
O veículo só parou dentro do riacho, após capotar várias vezes, os dois ocupantes salvaram-se pela janela do carona, acredita-se que o desdobramento não foi fatal devido às várias pequenas arvores que o carro arrancou no seu trajeto na ribanceira. 
Renan sofreu apenas escoriações e Laura foi encaminhada ao hospital em Itagimirim com suspeita de fratura no pulso. 

Fonte: rastro 101
Redação: bloggdosargento.blogspot.com.br

08 março 2014

Site Da Secretaria De Segurança da Bahia Sofre Invasão De Hakers

O site da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA), sofreu ataque de hakers, na tarde desse sábado, o ataque teve autoria assumida pelo grupo denominado “Slayers Brazil”.

Quem tentava acessar o site governamental se deparava com uma tela branca e no centro um computador com a imagem de um homem saindo da tela com um cassetete na mão. Os hakers, ainda se preocuparam com a trilha sonora, o ataque tinha no fundo musical uma composição de Marcelo D2, na banda Planet Hemp intitulada “Porcos Fardados”. 

Até quem pesquisava a página da SSP no google se deparava com a ação dos hakers.

Era possível ver, também, na página um atalho para curtir a página do grupo no facebook, que já continha cerca de 950 curtidas e teve sua ação registrada na página. 
A SSP informou que os esforços estão focados em restabelecer as normalidades das funções do site, que só voltou a funcionar por volta das 18 horas deste sábado. Outro site também atacado foi o da Academia da Polícia Civil, que até o presente momento continua fora do ar.
No site da SSP o cidadão tem acesso a diversos serviços, dentre eles os delegacia digital, a ouvidoria e as principais ocorrências do dia ou da semana, entre outros serviços.

Processos investigatórios serão abertos para apuração e punição dos culpados, é o que informa a Secretaria de Segurança. Com informações do G1.

Redação: bloggdosargento.blogspot.com.br

A tela tinha até trilha musical de Planet Hemp


Hakers não deixaram de fora nem a pesquisa no google


05 março 2014

Bahia registra redução nos índices de violência durante o carnaval


Desde o primeiro dia do Carnaval 2014, os dados estatísticos apresentados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram redução do número de ocorrências graves em relação à festa do ano passado. No período entre quinta e segunda-feira (27 a 3), a redução média chegou a 35%.
Os números foram apresentados, nesta terça (4), durante reunião de avaliação realizada diariamente com os diversos órgãos que participam da organização da festa, no Quartel dos Aflitos.
Conforme o relatório do quinto dia de Carnaval, foi registrado um homicídio este ano contra dois na festa de 2013, com redução de 50%. Diminuiu também o número de tentativas de homicídio (três em 2013 e uma este ano), o que representa queda de 66%.
Em relação às lesões corporais, foram 123 em 2014 e 200 no mesmo período do Carnaval passado, o equivalente à redução de 38,5%. Quanto aos crimes contra o patrimônio, houve 456 furtos em 2014 e 765 em 2013, uma redução de 40%. Já os roubos diminuíram 11,5%, com 87 ocorrências no ano passado e 77 este ano.
Os resultados positivos estão diretamente ligados ao aumento da produtividade policial, além do número maior de efetivo atuando na festa. Este ano entrou em operação, no carnaval de Salvador, o Centro Integrado de Gestão de Emergências (Cige), que reúne no Parque Tecnológico, na Avenida Paralela, os órgãos de segurança pública e defesa civil, além dos mais modernos equipamentos de monitoramento, auxiliando na tomada de decisões e na realização das operações necessárias à manutenção da tranquilidade da festa.
Com isso ficou mais rápida e efetiva a ação policial. Nos cinco dias do Carnaval deste ano, 994 pessoas foram conduzidas a delegacias e 81 presas em flagrante. Também foram apreendidas seis armas de fogo e 22 armas brancas. Com informações da SSP/BA.

03 março 2014

Sargento Nega Invasão De Delegacia E Diz Que Delegado Foi Arbitrário


O 3º sargento da Policia Militar, James Wendel Caetano da Silva, quebrou o silêncio neste domingo (2) e resolveu falar sobre a ocorrência que suscitou um tumulto que envolveu policiais militares e civis, na noite de sábado (1o), quando os delegados de Policia Civil acusaram um grupo de PMs de comandar uma suposta invasão à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), para resgatar o militar que teria recebido voz de prisão por desobediência e falso testemunho.
Segundo Wendel, a prisão foi arbitrária e o delegado teria descumprido o artigo 295 do Código de Processo Penal e 242 do Código Penal Militar, que veda que policial militar seja preso em cela comum, devendo ainda ser acompanhado de um Oficial e após os procedimentos legais ser encaminhado a um dos quarteis da corporação. O militar afirma ainda que a ocorrência não estaria ligada aos trabalhos da Operação Álcool Zero.
Caetano acrescenta que não houve a invasão da DEFLA pelos policiais militares que compareceram ao local. “Eu fui acionado pelo CIOSP para atender a uma ocorrência de trânsito, com vítima, envolvendo três veículos, na rua Isaura Parente, por volta de 15h59m, de sábado. O condutor da moto colidiu na traseira de um dos carros. Fiz todos os procedimentos da ocorrência obedecendo os princípios da legalidade”, diz Wendel Caetano.
O sargento fez o teste do bafômetro nos condutores que ficaram no local. Um terceiro foi levado pelo Samu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Um dos envolvidos pediu que fosse feito o exame no condutor que foi conduzido a unidade de saúde. “Informei que após o socorro médico, eu poderia proceder com o teste. Depois dos procedimentos que a ocorrência exigia, entrei em contato com o CIOSP para saber se o condutor teria sido conduzido à UPA. Esperei sua liberação e ofereci o aparelho para o teste, mas ele se recusou”, afirma.
Diante da negativa, o militar informou que teria que preencher um relatório e conduzi-lo à delegacia com base no Artigo 306 do CTB – já que o condutor estaria dirigindo sob efeito de bebida alcoólica e causou perigo de dano concreto.  “O condutor afirmou que teria entrado em acordo, mas expliquei que a medida não eximia de fazer os procedimentos legais. Acionei uma viatura e o conduzi à DEFLA por volta de 18h19m”, explica o militar.
Ao chegar na delegacia, o militar preencheu um boletim que constava o condutor suspeito de embriaguez e as demais partes, mas o agente de policial civil o questionou e disse que ele deveria tirar as outras partes e fazer um segundo BO. O policial civil alegou que as outras partes não teriam ido à delegacia. “Refiz o BO do senhor da moto com base no Artigo 306 e um segundo com os demais envolvidos para enviar à delegacia do Tucumã”.
Para justificar a prisão por embriaguez, o militar entregou um relatório com base no decreto presidencial que sustenta que diante da recusa em fazer o teste do bafômetro, é aceito como meios de prova o relatório, onde o agente de trânsito relata que o motorista apresenta sinais de embriaguez alcoólica.  “Eu senti o odor de álcool, ofereci o bafômetro, mas ele recusou. Ainda firmou diante de várias testemunhas, que consumiu bebida alcoólica”.
Wendel Caetano diz que entregou o BO com o relatório e as duas cópias do teste do bafômetro dos demais envolvidos na ocorrência. “Quando saia da sala, o delegado Leonardo Santa Bárbara perguntou pelo bafômetro. Eu respondi que estava na viatura. O delegado então disse para eu fazer o bafômetro no condutor. Expliquei que ele tinha recusado. Neste momento Leonardo aumentou o tom de voz e disse: eu estou determinando que você faça senão eu vou prender você por desobediência”.
O sargento ressalta que se dirigia ao local que a PM preenche as ocorrências para pegar o telefone funcional e comunicar o fato ao seu superior imediato, para que um oficial comparecesse ao local. “Neste momento, ele gritou novamente e disse para eu não virar as costas para ele. Retruquei e pedi para falar baixo comigo. Neste momento o delegado pediu que o escrivão fizesse constar meu nome no livro de ocorrências, que ele iria citar a desobediência cometida”.’
Acionado por telefone, o Tenente R. Carneiro foi à delegacia e disse ao sargento que o delegado iria fazer o procedimento com o que ele achava que aconteceu. “Quando fui ser ouvido, pedi a presença do tenente. Muito exaltado, o delegado negou, afirmando que era o dono da delegacia e que todos eram subordinados a ele. O transtorno começou quando o escrivão acrescentou o que delegado solicitou o teste do bafômetro e eu me neguei a proceder”, comenta Wendel Caetano.
O militar pediu que o BO fosse impresso e levou ao oficial que estava na delegacia. “O tenente reconheceu que os elementos acrescentados não faziam parte da ocorrência e do meu depoimento como condutor da ocorrência. Eu disse ao escrivão que só me responsabilizaria pelas minhas declarações que não cometi desobediência. O delegado Leonardo Santa Bárbara, gritou novamente: “sargento, você está preso por falso testemunho”.
Ele se levantou e colocou uma arma na minha cara. Foi quando os policiais ouviram os gritos do delegado pedindo reforço. Fiquei com medo de um tiro acidental, tirei a arma do coldre e entreguei a um outro militar. O Tenente R. Carneiro interviu e argumentou: “Já que o PM está preso, como superior hierárquico, o senhor vai fazer o flagrante dele, e eu vou acompanhar. Transtornado, o delegado não permitiu e começou a fazer ligações dizendo que a delegacia seria invadida. Os delegados que não estavam de serviço chegaram, entraram na sala de bermuda. Acho que o MP tem que ver esta situação”, denuncia Wendel.
De acordo com o sargento Wendel, o tenente R. Carneiro tentou argumentar novamente com Santa Bárbara: “se o sargento cometeu falso testemunho, o senhor faça seus procedimentos que eu vou levar o meu policial para o comando geral, como a lei especifica. O delegado alegou que eu não queria assinar o BO. O tenente disse que a orientação para não assinar era dele. Mais exaltado com a presença de seus colegas delegados, Leonardo Santa Bárbara disparou: então o senhor é partícipe e também está preso”, declara.
Com a confusão instalada, o coronel Márcio chegou à DEFLA e teria presenciado o momento em que o delegado entrou na sala e ordenou que o sargento fosse levado para cela. “Fiz um parêntese de que eu conduzi um motorista embriagado, que representava perigo no trânsito, que não poderia dividir a mesma cela com uma pessoa que prendi. Falei que não iria para cela, já que existe uma lei federal que garante ao militar ficar apenas o tempo necessário da lavratura do flagrante na delegacia e depois tem que ser entregue nos quarteis”, ressalta Wendel.
O militar confessa que ficou assustado com a resposta de Santa Bárbara. “Ele disse que na delegacia era do jeito dele e que ele era homem suficiente para responder pelos seus atos, que eu iria para cela. Ninguém invadiu a delegacia, o coronel Márcio viu a arbitrariedade e o abuso do delegado e não permitiu que o ato ilegal fosse cometido. O coronel agiu pelo princípio da legalidade e afirmou que a Polícia Civil poderia fazer o procedimento, mas que o PM deveria ir para o Quartel do Comando Geral (QCG). A confusão foi provocada pelos demais delegados que chegaram exaltados empurrando os militares. Houve o empurra-empurra, mas não houve esta ação de invasão e resgate que estão tentando passar. Fui levado do local para garantir minha integridade física e não permitir que arbitrariedades fossem cometidas. O delegado descumpriu uma lei federal, o coronel representando a PM, não permitiu que eu fosse para cela”, justifica Wendel Caetano.
O policial finaliza destacando que não há rixa entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. “Somos policias coirmãs. O que aconteceu foi um ato isolado de um delegado. Espero que o fato seja apurado pelo Ministério Público Estadual, que é um órgão isento e sério”.
A reportagem tentou ouvir o delegado Leonardo Santa Bárbara, mas a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que ele não iria se pronunciar sobre o assunto. Só quem estaria autorizado a falar sobre o caso é o corregedor geral de Polícia Civil, Carlos Flávio, que por sua vez, afirmou que só irá se pronunciar após a conclusão da apuração do que realmente aconteceu na delegacia. “Não podemos nos precipitar e sermos levianos com esta situação. Depois de concluído, o procedimento vai ser encaminhado à Justiça. O mais importante é que o serviço não pare e a Polícia Civil continue recebendo as ocorrências da Polícia Militar. Tudo vai ser apurado e os culpados responsabilizados”, finaliza Carlos Flávio. (AC 24 Horas).


Homens Do Bope São Acusados De Invadirem Delegacia No Acre

Um sargento da Polícia Militar do Acre foi preso por um delegado da Polícia Civil, na noite deste sábado (1), por falso testemunho e desobediência, em Rio Branco. Para realizar o resgate do policial preso, ao menos 50 homens da PM e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fortemente armados invadiram a Delegacia de Flagrantes (Defla) causando confusão no local.



De acordo com o delegado da Polícia Civil, Leonardo Santa Bárbara, tudo começou quando um condutor sofreu um acidente de carro por volta das 15h30. Após receber atendimento médico, ele foi conduzido à delegacia por dirigir embriagado. O boletim de ocorrência foi registrado somente às 19h50. O sargento, que registrou a ocorrência, contou ao delegado que o conduzido foi oportunizado a fazer o bafômetro, mas se recusou a fazer o teste.
Eu perguntei ao sargento se ele teria o equipamento para realizar o teste e ele disse que sim. Então determinei que ele fizesse o bafômetro no conduzido naquele momento. O sargento disse que não iria fazer. Eu pedi para constarem no livro a recusa do policial em atender ao meu pedido e passei a fazer o procedimento do flagrante. Como autoridade policial, estava questionando sobre o ocorrido, ele se recusou e disse que não iria assinar. Então dei voz de prisão”, conta o delegado, que não especificou qual ação do PM preso caracterizou o crime de falso testemunho.
Ao tomarem conhecimento do caso, policiais militares invadiram a delegacia. O tenente-coronel Márcio Alves, comandante da Companhia Estadual de Trânsito, foi apontado como o responsável pela invasão e resgate do PM preso. Imagens gravadas pelos próprios policiais mostram agressões e chutes no momento do resgate.
O que pensam as autoridades
O delegado de Polícia Civil, Alcino Júnior, qualificou o ato como ‘coorporativismo maléfico dentro da segurança pública’. “Infelizmente gera uma crise. A gente não pode esconder. Quebraram a delegacia. O coronel Márcio chegou em uma situação que estava sendo resolvida e determinou que o preso fosse retirado daqui. Os policiais militares estavam em maior número, inclusive com fuzis, e nós iremos tomar as medidas. Nós temos um foragido”, disse.
Segundo Rafael Pimentel, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Acre, medidas judiciais serão tomadas. “O grupo, que deveria gerar segurança, traz a insegurança para dentro da delegacia. Dessa forma, a associação tomará tanto as medidas judiciais, como também atuará incisivamente para cobrar a punição e atuação do Estado nesse caso”.
Os policiais militares e do Bope que participaram da confusão procuraram o comando geral da PM. Minutos depois, chegaram o comandante coronel José Anastácio e o secretário de Segurança Pública, Renir Graebner, que fizeram uma reunião a portas fechadas, para discutir o caso e decidir que providências serão tomadas.
Fizemos uma reunião imediata exatamente para resolver a situação. As instituições estão acima de qualquer desentendimento. A situação está superada e os fatos serão apurados e depois divulgados” afirmou o secretário de Segurança Pública Ildor Reni Graebner.
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Para o comandante geral da Policia Militar, cel José dos Reis Anastácio, apesar da confusão entre as instituições, não há crise. “Esses são fatos que não podem interferir nas instituições. Elas voltam a funcionar dentro da normalidade. As apurações continuam, o incidente já aconteceu. Não há crise. Nunca houve e nunca haverá. Esses casos são casos isolados que estão sendo apurados”, disse.

Fonte: Site policialbr

Governador é vaiado e primeira dama responde com gesto obsceno

O governador da Bahia, Jaques Wagner, minimizou a vaia que recebeu ao ser cumprimentado pela cantora Baby do Brasil, na varanda do Camarote Marta Góes, na madrugada desta sexta-feira (28), no circuito Dodô Barra/Ondina. "Como dizia (o escritor) Nelson Rodrigues: na multidão, até um minuto de silêncio é vaia", ressaltou o político, frisando que este foi ano o de maior investimento do governo do Estado no Carnaval de Salvador. "Ao todo, foram 62 milhões em segurança, saúde, cultura, e outras ações", afirmou.
Tudo se deu quando Baby, que vinha desfilando no bloco sem cordas Os Mascarados, avistou Wagner do alto do trio e se derramou: "Aquela cabeleira branca e aquela mulher linda ali só podia ser o casal mais lindo da Bahia!". Isto foi o suficiente para o público que acompanhava o trio vaiasse, por quase cinco minutos, tanto o governador quanto a sua mulher, a primeira-dama Fátima Mendonça - resvalando até em Baby, a autora dos elogios.
"Vocês não sabem quantas vezes eu já fui vaiada na vida", dizia Baby, tentando impor sua fala por cima dos manifestos - enquanto a primeira-dama dirigia gestos obscenos a alguns dos populares. "Mas eu amo vocês de todo o coração", rebateu Baby, que também é pastora evangélica. Por fim, dirigindo-se para Wagner e Fátima, a cantora exclamou: "Que Deus abençoe vocês, vocês são maravilhosos!", e seguiu percurso com o trio d'Os Mascarados.
Crise de Moraes
Entrevistado pelo Terra sobre a ausência de Moraes Moreira naquele dia, circuito e hora em que ele estava, por conta de um desentendimento entre o artista e a Bahiatursa - Empresa de Turismo da Bahia S.A, o governador Jaques Wagner foi categórico: "Esta ausência foi uma opção dele”. E continuou: "Tínhamos um contrato assinado para dar cachê e trio, ele disse que não podia tocar no domingo, que viria (quinta-feira) e, depois, resolveu não tocar. A nossa parte, do governo, foi mantida. Não tocar foi uma decisão só dele". Com informações "Jornal do Brasil".

27 fevereiro 2014

De tocaia: COE Está Pronta Para Receber O PCC


SÃO PAULO – Uma equipe de 15 homens do Comando de Operações Especiais (COE) com seis atiradores de elite está de tocaia na mata ao redor da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista, à espera da tropa do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planeja resgatar Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três líderes da facção. Eles podem até derrubar aeronaves que se aproximarem da prisão.
Os atiradores – chamados de snipers – têm fuzis de calibre 5,56 mm. Eles estariam ainda com um fuzil calibre .50. O armamento é suficiente para abater o helicóptero que tentar retirar os bandidos da prisão.

Os homens do COE foram deslocados da capital para o interior. Em 2011, quando outra tentativa de resgate de presos foi descoberta, a cúpula da Segurança Pública decidiu então mandar para a cidade os homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), cuja presença ostensiva servia para dissuadir ações dos criminosos na região.


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Nesta quinta-feira, 27, a cúpula da Segurança deveria se reunir para analisar a situação. Participariam do encontro os secretários da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, e da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Também deveriam estar presentes o comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, e o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Wagner Giudice.

Eles decidiriam quais os próximos passos da polícia para tentar desarticular o plano dos criminosos. Uma das medidas possíveis seria pedir à Justiça o isolamento de Marcola e dos demais envolvidos no plano de fuga no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), da Penitenciária de Presidente Bernardes.

Um dos problemas enfrentados pelos envolvidos na investigação é o risco de o PCC tentar usar no resgate pilotos de helicóptero sequestrados em São Paulo ou em Curitiba. Essa alternativa foi identificada pelos integrantes da inteligência policial durante as interceptações telefônicas.
No começo de seu planejamento, a organização criminosa havia optado por treinar três de seus integrantes, financiando um curso de pilotagem de helicóptero para seus soldados. Mas os criminosos enfrentaram alguns contratempos, como a dificuldade de aprender a pilotar diferentes aeronaves e a prisão do professor que ensinava seus homens no Campo de Marte. Assim, a facção começou a cogitar a usar pilotos sequestrados na ação, que seriam feitos reféns e obrigados a levar a tropa de assalto da facção até o presídio, no interior.

Um desses voos foi fotografado pelos agentes da polícia em 29 de novembro do ano passado. O suspeito Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, foi quem contratou o voo panorâmico em São Paulo para testar o esquema – ele fez isso duas vezes, segundo a polícia, naquele mês.

No dia 6 deste mês, por exemplo, os criminosos agendaram mais um voo de helicóptero para testar o esquema. O serviço foi feito por uma mulher. No dia 8, outro helicóptero foi alugado para simular voos até as cidades de Porto Rico e de Loanda, ambas na região de Maringá, no interior do Paraná. Um inquérito foi aberto pelo Deic sobre o caso. (Estadão).


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